terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sonho De Uma Flauta - O Teatro Mágico



Sonho De Uma Flauta
                                                              O Teatro Mágico

Nem toda palavra é
Aquilo que o dicionário diz
Nem todo pedaço de pedra
Se parece com tijolo ou com pedra de giz

Avião parece passarinho
Que não sabe bater asa
Passarinho voando longe
Parece borboleta que fugiu de casa

Borboleta parece flor
Que o vento tirou pra dançar
Flor parece a gente
Pois somos semente do que ainda virá

A gente parece formiga
Lá de cima do avião
O céu parece um chão de areia
Parece descanso pra minha oração

A nuvem parece fumaça
Tem gente que acha que ela é algodão
Algodão as vezes é doce
Mas as vezes né doce não

Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
O dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
Hum... E o mundo é perfeito
Hum... E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito

Eu não pareço meu pai
Nem pareço com meu irmão
Sei que toda mãe é santa
Sei que incerteza traz inspiração

Tem beijo que parece mordida
Tem mordida que parece carinho
Tem carinho que parece briga
Tem briga que aparece pra trazer sorriso

Tem riso que parece choro
Tem choro que é por alegria
Tem dia que parece noite
E a tristeza parece poesia

Tem motivo pra viver de novo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem aquele que parece feio
Mas o coração nos diz que é o mais bonito

Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
É querer saber demais
Querer saber demais

Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
O dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar

Mas sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
E o dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito...



sábado, 22 de outubro de 2011

De Dentro da Caatinga: ''As Flores Estão no Caminho''

Flor do Cansanção

Flor do Pinhão

Flor do Umbuzeiro

Todas as fotos foram feitas na estrada de São Julião a Cansanção.

Fotos: Rocílio Rocha

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Música - Sailing (Rod Stewart)


Lindo!!!!!!! Magnífico!!!!!!!!!!! O compositor conseguiu nesta canção expressar o verdadeiro sentimento do " VOLTAR PARA CASA", ou seja, para o nosso verdadeiro lar, a " PÁTRIA ESPIRITUAL", para os braços do Pai... Lindo!!!!! Maravilhoso!!!!!! Grande letra, grande melodia, grande cantor!!!!!!! Parabéns pela postagem que me proporcionou momentos de profundas reflexões. Obrigado. Beijos de paz e luz em seu coração, Rocilio.






Quem não viu ainda, espero que goste.


                                                  Rocílio Rocha

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

12 de Outubro Dia das Crianças




“É preciso olhar o mundo com os olhos de uma criança”

        Quem nunca ouviu esta frase pelo menos uma vez na vida? Mas do que simplesmente ouvi-la deveríamos parar um pouco para pensar no que realmente isso significa.
        Vivemos hoje em mundo conturbado onde os valores foram deixados para traz e muitos nem consideram mais serem importantes nas nossas vidas e nas nossas relações com o próximo. E muitas vezes pensamos que tudo se perdeu no tempo. Estamos mergulhados num mundo cruel, onde o ter sempre se sobrepõe ao ser. Se pararmos pra pensar no que realmente se tornou a humanidade, se analisarmos suas ações e atitudes a primeira coisa que sentiremos é uma grande decepção, pensaremos em desistir de tudo, pois concluiremos que não há mais jeito, é fato consumado.
       Mas se pararmos para olhar e ouvir uma criança surge uma luz no fim do túnel, percebemos que apesar de tudo ainda há esperança, ainda há inocência, ainda existe amor, ainda há sinceridade, ainda há esperança no futuro. A criança carrega consigo a pureza de coração, o próprio Jesus disse: “Deixai vir a mim as criancinhas, porque das tais é o reino de Deus”, quando disse essas palavras sugeriu que nós nos tornássemos como crianças, sem maldade, sem ódio, sem rancor. Mas infelizmente o ser humano decidiu seguir seus próprios desejos, sua própria vontade, deixando de lado os ensinamentos de Jesus, e o resultado disso tudo tem sido a construção de um mundo doente. Todo dia nos deparamos com situações que nos causam náuseas, o homem para se promover, para se dar bem, vendeu a sua própria alma ao engano. E agora o que fazer? As crianças não são assim, suas atitudes são sinceras, elas não carregam consigo a mediocridade que vemos nos “seres humanos adultos’’.   
        Devemos investir nas crianças, algo que infelizmente pouco temos feito, a correria diária tem tirado o tempo que deveria ser dedicado a elas, e nesse distanciamento que há entre nós e nossos filhos a televisão tem assumido seu papel, colocando na cabecinha deles a imoralidade, a maldade, a arrogância, a falta de tolerância. São inúmeros os males que a televisão tem causado. Mas ainda assim, há esperança, o futuro da nação está nas mãos dessas crianças, cabendo a cada um de nós fazermos a nossa parte para que elas cresçam conhecendo e praticando os valores essenciais a vida e sendo pessoas de bem, só assim os adultos do futuro olharão o mundo com os olhos de uma criança.

 Feliz Dia das Crianças !



Por: Anizete Maria de lima Rocha
Graduada em História pela Universidade Estadual do Piauí e em Pedagogia, pela Universidade Federal do Piauí
Professora de História e Filosofia No Ensino Médio em São Julião-PI.

Fotos: Rocílio Rocha
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sábado, 8 de outubro de 2011

De Dentro da Caatinga: O imponente Juazeiro


         Não sei ao certo, há quanto tempo ele estar ali parado. Minha mãe me contou que quando nasceu já estava lá. Acho que meu avô construiu a casa naquele lugar, justamente para ficar perto daquela árvore frondosa que dispensava uma super proteção contra os raios solares, produzida com a existência de sua sombra fria. Na seca, que é o período mais quente do ano, ele resiste majestosamente. Afinal, quem, na caatinga, é mais poderoso que um pé de juazeiro?

            Durante todo período de estiagem, surge uma pergunta desafiadora: será de onde vem tanta força para enfrentar tão grande seca? Tudo ao seu redor é cinza, marrom, desbotado e seu viçoso verde brilha no Sol escaldante do meio-dia.

          Quando toda a vegetação perde as folhas, nos meses de poucas nuvens, o majestoso veste seu verde mais bonito para abrigar a quem dele precisa. Há quantas secas, invernos, ele vem se mantendo, magistralmente, enfeitando um ambiente aparentemente sem vida? Quantas luas, estrelas, ele presenciou nascer e morrer?


Quantos nasceres e pores-do-sol ele presenciou?  Quantas crianças viu nascer, correr, brincar, crescer, ir embora e voltar com seus filhos?
 Hoje o que resta da casa do meu avô são alguns tijolos e o portal que dava acesso a cozinha. Parece mais um portal do tempo, e lá atrás, as suas folhas verdes, quando secas, caem, em seu lugar, uma nova já começa a brotar. E assim o tempo passa e ele continua lá, parado, esperando as pessoas, os animais, pássaros, insetos, lagartos, abelhas, seja lá o que ou quem for.  


No inverno, muitas vezes, passa despercebido quando  as outras árvores ganham nova roupagem.


Mas, no verão, está sempre pronto para ajudar a de quem da sua sombra necessita; além de dar vida e esperança aqueles que precisam seguir em frente. Já tiveste o privilégio de presenciar tantas maravilhas?!

                                             Texto e fotos: Rocílio Rocha
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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

''Retratos e Canções''

.
Amanhã!
Será um lindo dia
Da mais louca alegria
Que se possa imaginar...
                                                                Guilherme Arantes.


                                                                         E se quiser saber
                                                                         Pra onde eu vou
                                                                         Pra onde tenha Sol
                                                                         É pra lá que eu vou...

                                                                                                            Jota Quest


E um pôr-de-sol dourado
Que eu conheço quando estou
Apaixonado...
O universo vai se abrir
Sob o efeito de um olhar...

                                                                    Guilherme Arantes

                                                         O passado está escrito                                         
                        Nas colunas de um edifício 
  Ou na geleira
                                   Onde um mamute foi morrer
                                                   O tempo engana aqueles que pensam
                                                             Que sabem demais que juram que pensam
                                                  Existem também aqueles que juram 
                Sem saber...               
                                                                         Nenhum de Nós


O céu está no chão
O céu não cai do alto
É o claro, é a escuridão
O céu que toca o chão
E o céu que vai no alto
Dois lados deram as mãos...
                                                               Skank  
Fotos: Rocílio Rocha